Será que os pilotos de guerra israelenses podem ajudar o Brasil a ganhar a Copa do Mundo?

Câmara Brasil-Israel promove evento com Danny Dankner, CEO da Applied Cognitive Engineering

cambiciceo

Pilotos de guerra e esportistas podem ter mais coisas em comum além do gosto pelo perigo e da sede pela vitória. Ambos podem ser treinados  para ter um melhor desempenho usando a tecnologia de treinamento cerebral.

Para falar sobre este assunto, a Câmara Brasil-Israel de Comércio e Industria promoveu nesta quarta-feira, no 29 de abril, no Microsoft Technology Center, videoconferência com Danny Dankner, com o tema “Can Israely Fighter Pilots Help Brazil Win the World Cup” (Será que os pilotos de guerra israelenses podem ajudar o Brasil a ganhar a Copa do Mundo?).

Empreendedor com vasta experiência em várias funções gerenciais, Danny Dankner é CEO da Applied Cognitive Engineering (ACE), empresa líder no desenvolvimento de  softwares baseados em treinamento cerebral.

Ele explicou como se inspirou em um programa de treinamento para pilotos desenvolvido pelo Technion na década de 80, para desenvolver o IntelliGym, que utiliza a ginástica cerebral  (brain gym revolution) através de jogos de computador para melhorar a performance cognitiva e competitiva de atletas.

O treinamento é realizado através de um programa de jogos que é adaptado a cada jogador  e que deve ser praticado de duas a três vezes por semana com sessões de meia hora no computador,  em complemento ao treinamento dos atletas.

Com resultados comprovados, os jogos estimulam a  percepção, o reconhecimento de padrões e  a tomada de decisões sobre pressão, ideal para  praticantes de  esportes competitivos, com resultados visíveis a partir de seis semanas. “Os resultados são semelhantes aos de quem pratica o levantamento de peso: quanto mais treino, melhor performance”, afirmou Dankner.

 O Brasil no alvo da empresa

Por enquanto os programas foram desenvolvidos para jogadores de hockey e de basquete, mas a empresa pretende lançar a versão para jogadores de futebol em agosto ou setembro. O Brasil está na mira da empresa: “queremos ajudar o país a ganhar a próxima Copa do Mundo. Já temos a tecnologia, mas precisamos focar no mercado alvo.” frisou o israelense.

“Hoje tivemos uma demonstração das potencialidades que Israel tem na área de inovação, com um aplicativo que mostrou resultados impressionantes no esporte, mas que pode vir a ser utilizado em outras áreas.  É o que chamamos de “food for thought”, alimento para o pensamento”, finalizou o presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Industria, Jayme Blay.

cambiciceo1