O governo brasileiro comprou de Israel novos drones, como são chamado os veículos aéreos não tripulados, que chegam como parte dos esforços de segurança do país para a Copa do Mundo.
Um deles foi o Hermes 900, produzido pela empresa israelense Elbit Systems, adquirido por R$ 18 milhões (US$ 8 milhões).
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), os drones serão empregados de maneira maciça na vigilância de áreas estratégicas durante os 30 dias que vão durar os jogos. Para isso, é bom que se diga, os novos equipamentos já foram testados em diversas ocasiões e forças armadas pelo mundo, inclusive em campo de combate, como no apoio às tropas dos Estados Unidos, no Afeganistão.
Em Israel, o Hermes 900 dispõe de versões armadas, com capacidade de lançar ataques com mísseis de alta precisão, porém leves. Lá, a configuração da Aeronáutica leva carga eletrônica de 300 quilos.
Aqui, o sistema digital de bordo do drone vai empregar 10 diferentes câmeras, sensores e designadores laser. O alcance e a definição da captação dos dados de inteligência são tratados como informações sigilosas.
O Hermes 900 vai se integrar à frota de quatro RQ-450, também fabricados pela Elbit, estes, modelos menores que já foram designados para o patrulhamento nos estádios Mané Garrincha, em Brasília, e no Maracanã, no Rio de Janeiro. As aeronaves irão voar sobre e ao redor das estruturas, em uma faixa entre 2 mil e 5 mil metros de altitude.
Medindo 8,3 metros de comprimento, a envergadura das asas do Hermes 900 é de 15 metros ele tem autonomia de voo de 36 horas, a 9 mil metros, cobrindo 250 km de área. O comando remoto é feito por um ou até dois pilotos, apoiados por seis técnicos.