Novos iPhones devem contar com tecnologia israelense de reconhecimento facial

Se o iPhone 5S possui um botão dedicado à leitura de impressão digital, qual será o próximo passo da Apple? De acordo com uma nova patente concedida à empresa nesta terça-feira (3), os usuários poderão em breve usar o reconhecimento facial para realizar várias tarefas em seus desktops e smartphones. Saiu no Apple Insider.

De acordo com o documento, o recurso poderia ser voltado para diversas aplicações. Uma delas seria acessar diferentes recursos do celular apenas mudando as expressões faciais – levantar a sobrancelha ou morder os lábios, por exemplo, poderia destravar o aparelho ou abrir uma ferramenta específica. Além disso, a tecnologia poderia determinar a quantidade de informações exibidas na tela de bloqueio do dispositvo e esconder o conteúdo da tela toda vez que o smartphone não estiver sendo usado por seu dono.

A solução também poderia limitar a exibição de mensagens de e-mail e aplicativos apenas ao rosto de quem deseja acessar tais dados. Neste caso, o aparelho faria um reconhecimento facial do usuário para liberar ou não o uso do celular, levando em consideração características físicas faciais (como tom da pele, por exemplo).

Já nos desktops, a novidade poderia ser aplicada para estudar os hábitos e o comportamento dos usuários de Mac ao longo do tempo. A função poderia determinar o momento certo de execução de determinadas atividades, como abrir uma proteção de tela ou identificar quando os dispositivos de áudio se preparam para iniciar uma chamada no Skype.

Em todo o caso, a Apple parece estar empenhada no desenvolvimento de novas tecnologias de captura e sensores dos movimentos humanos. Na última semana, a companhia concluiu a compra da PrimeSense, empresa israelense responsável pela criação da primeira versão do Kinect. Também na semana passada, a Maçã registrou uma outra patente de um mecanismo capaz de mudar o foco de imagens feitas com a câmera fotográfica depois de tirá-las, semelhante ao sistema das câmeras Lytro.

Pelo jeito, a impressão digital não será o único recurso biométrico das próximas versões do iPhone. E você, o que acha que vem por aí?