O Instituto Datafolha de Pesquisas disse que havia 450 mil pessoas na manifestação deste domingo, 13 de Março, na Avenida Paulista em São Paulo. Depois da repercussão negativa desta informação, o Instituto corrigiu os números para 500 mil.
Para os organizadores havia entre 2 e 2,5 milhões, já que os observadores não estava levando em conta as ruas adjacentes, que estavam completamente tomadas.
Pelo lado das autoridades, a Secretaria de Segurança Pública dizia ter 1.400 milhão nas ruas. Tudo “estimativa”.
No final da noite veio a surpresa: Havia uma empresa monitorando o número de pessoas através de um complexo sistema que mescla estimativas com o rastreamento dos sinais dos telefones celulares presentes na região. Resultado: 1.480 milhão de manifestantes!
A ferramenta utilizada para esta verificação trabalha com antenas ligadas a computadores, antenas estas que emitem sinais de frequência que reconhecem o sinal de wi-fi dos celulares. O programa é utilizado a nível mundial por logistas, com o objetivo de “rastrear” preferências de potenciais clientes que passam nas proximidades das suas lojas.
Como toda contagem de multidão, claro que há margens para divergências e os números podem ser um pouco acima ou um pouco abaixo, mas não há “chutes”, pois trata-se de um sistema científico-tecnológico.
A empresa responsável por esta proeza chama-se Store Smarts e é israelense. O produto desenvolvido por ela chama-se SmartLok e trabalha com um complexo sistema de algoritmos. O resultado da contagem foi: 1.480 milhão!
Parabéns Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, vocês quase acertaram. Parabéns Store Smarts, vocês provaram que a tecnologia israelense é demais!
Quando ao Datafolha… bem, o Datafolha foi o Datafolha de sempre, fazer o que?
NOTA: a empresa israelense disponibilizou a tecnologia de forma gratuita, ou seja, é a consolidada democracia israelense dando sua contribuição para a consolidação da democracia brasileira.