Mais do que um centro de pesquisa, Israel tornou-se um polo de criação e inovação. O país que mais investe em pesquisa e desenvolvimento com relação ao PIB, acaba de anunciar a criação da Autoridade Nacional de Inovação. A nova entidade irá substituir o Escritório do Cientista Chefe (OCS – Office of the Chief Scientist) e o MATIMOP, o centro israelense de pesquisa e desenvolvimento. A criação da Israel Innovation Authority decorre do reconhecimento do governo de Israel sobre a necessidade de uma agência central para gerenciar o recurso mais importante do país – a inovação.
Israel ocupa posição privilegiada em campos como tecnologia da informação, segurança e biotecnologia. Reúne 4400 empresas de alta tecnologia e 300 centros de pesquisa de multinacionais consagradas, como Intel e Google. Foi em Israel que surgiram algumas das grandes novidades high tech nos últimos anos, como o primeiro sistema de segurança para a internet e o primeiro programa de instant messaging. Na área farmacêutica, empresas locais são responsáveis por alguns dos últimos medicamentos para combater doenças como Alzheimer e Parkinson. Além da gigante farmacêutica Teva e da Check Point, uma das líderes globais em segurança para internet, Israel tem hoje mais de 3 mil start ups e é o país com mais firmas listadas na Nasdaq, a bolsa do setor de tecnologia, depois dos Estados Unidos.
A agência está sendo projetada para enfrentar com rapidez e eficiência a rápida evolução das necessidades e desafios enfrentados pela indústria na atualidade. Funcionará de forma semelhante ao OCS, concedendo subsídios de até 50% dos custos para projetos de empreendimentos estimulando a inovação e o empreendedorismo industrial no país. A nova autoridade contará com um certo nível de flexibilidade para permitir uma resposta rápida, restrições mínimas e novos sistemas de apoio. Também abrigará novos programas criativos de empréstimos, garantias, fundos e instrumentos financeiros.