O professor de biologia Shimon Gepstein, do Instituto Technion, de Haifa, é pioneiro em uma pesquisa que pode representar um grande avanço no fornecimento mundial de alimentos.
Ele descobriu por acaso essa característica de suas plantas geneticamente modificadas, quando esqueceu de regá-las por algumas semanas: “Os vegetais e as frutas agora duram o dobro e, às vezes, três vezes mais, após serem cortados, caso venham de plantas geneticamente modificadas. Colhi uma alface modificada, e esta levou 21 dias até começar a ficar marrom, enquanto que alfaces normais já ficam ruins em cinco ou seis dias”, afirmou.
Referenciadas pelos pesquisadores como “superplantas”, essas plantas geneticamente modificadas não apenas mantêm a produção do hormônio Citocinina, que previne o envelhecimento e facilita a fotossíntese contínua, como exigem menos água para seu crescimento. “Essas plantas conseguem sobreviver a secas, conseguem ficar até um mês sem água e, mesmo que sejam regadas, precisam de apenas 30% da quantidade de líquido que plantas normais necessitam”, diz Gepstein.