Após quase quatro meses, companhias aéreas estrangeiras como a Lufthansa e suas subsidiárias Swiss e Austrian estão voltando a voar de e para Israel.
Além disso, as maiores companhias aéreas de baixo custo começarão a operar novamente nos próximos dois meses. Com isso, muitos funcionários da Autoridade Aeroportuária que foram demitidos deverão retornar ao trabalho.
Quase quatro meses se passaram desde 7 de outubro e o fechamento quase completo do mundo da aviação para os israelenses. Era para ser um ano recorde em Israel, as previsões eram otimistas e previam a quebra de quase todos os recordes possíveis.
Alguns sonhavam com 25 milhões de passageiros em 2023, mas os planos mudaram e no final apenas cerca de 22 milhões de passageiros decolaram e pousaram.
Na última semana, o número médio de passageiros que passaram por Israel foi de cerca de 22 mil pessoas, nada comparado ao mês de janeiro do ano passado, quando o número médio de passageiros foi de cerca de 55 mil passageiros.
De qualquer forma, este é um aumento significativo, certamente em comparação com os primeiros dias da guerra. Naqueles dias, menos de dez mil passageiros por dia passavam pela pelo aeroporto. As companhias aéreas israelense concentraram-se em “voos de resgate”, o repatriamento de israelenses para Israel, como acontecia na era Corona. Havia dezenas de milhares de israelenses nesses voos, a maioria deles reservistas que fizeram de tudo para tentar chegar a Israel o mais rápido possível.
Apesar da guerra, Israel está voltando à normalidade, e nos últimos dias tem havido até filas longas no embarque, como nas férias de verão. Além disso, muitos funcionários da Autoridade Aeroportuária que foram despedidos começaram a trabalhar novamente nos últimos dias.
As longas filas acompanham o retorno de muitas companhias aéreas estrangeiras a Israel. Além da companhias israelenses El Al, Arkia e Israir que continuaram a voar durante todo o período, o primeiro regresso significativo foi do grupo alemão Lufthansa, que regressou a Israel juntamente com as suas subsidiárias suíças e austríacas.
A verdadeira surpresa veio da companhia aérea nacional de Abu Dhabi, a Etihad, que continuou a voar durante todo o período, e também da Fly Dubai , que manteve continuamente a linha entre Tel Aviv e a maior cidade dos Emirados Árabes Unidos desde o início da guerra.
Agora, a expectativa é que as principais companhias aéreas regulares e as companhias aéreas de baixo custo voltem a operar em breve.
A Ryanair retorna já no início de fevereiro, e a WIzzair, que vem com os preços baixos, retorna no início de março e vai operar voos para seis destinos diferentes.
Fonte: Revista Bras.il a partir de N12
Foto: Canva