Fluminense testa nova tecnologia israelense para monitorar dados físicos

Sai o antigo GPS e entra um equipamento capaz de ler, além do desempenho físico, os dados técnicos dos jogadores durante treinos e jogos. A nova tecnologia, criada por uma empresa israelense e já usada nas categorias de base de alguns clubes da Europa, foi testada pelo time sub-17 do Fluminense na última terça-feira, em Xerém. A intenção é avaliar a qualidade e precisão das informações para dar início a uma parceria futura.

O Fluminense é o primeiro clube grande do Brasil a testar a novidade. Diferentemente do GPS tradicional, que colhe menos informações, se restringe a dados físicos (como distância percorrida e área de atuação no campo) e fica preso dentro da camisa, o novo equipamento é colocado na chuteira. Ele é capaz de ler, além da parte física, dados técnicos como passes certos, passes errados, tempo em que cada equipe fica com a bola e quanto tempo demora para recuperá-la.

O equipamento chegou ao Fluminense através do técnico da categoria sub-17, Eduardo Oliveira. Ele conheceu a tecnologia durante uma visita ao Tottenham, da Inglaterra. Além do clube londrino, outras equipes inglesas – como Fulham, Millwall, Southampton e Manchester City – e times da MLS, a liga de futebol norte-americana, testaram ou até mesmo já fazem uso da tecnologia.

Vale frisar que a novidade ainda é restrita às categorias de base. Como o equipamento é fixado fora do uniforme (na chuteira e não dentro da camisa como o GPS tradicional), é necessária uma autorização da Fifa para que ele possa ser usado entre os profissionais.

Fonte: Globo Esporte