Ex-aluno da Fatec São Paulo é CEO de multinacional israelense

Com uma trajetória de quase 22 anos na Iscar do Brasil, multinacional israelense que atua no segmento de ferramentas de corte, Leonardo Monteiro Barbosa, de 44 anos, iniciou a sua carreira na empresa como estagiário, em novembro de 2001, época que era estudante do curso superior de tecnologia em Mecânica – Processos de Produção da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Paulo, localizada na Capital. Após passar por diversas funções, como a de Tecnólogo de Processos de Usinagem, Especialista de Produtos, Gerente de Produtos e Gerente Nacional de Vendas, chegou ao cargo mais alto, o de CEO.

Leonardo é o primogênito de seis filhos de uma família grande e humilde. “Estudei a vida toda em escola pública. Terminei o Ensino Fundamental na Escola Estadual Deputado Pedro Costa, que fica na zona norte de São Paulo. Antes de ingressar na Fatec, fiz o ensino médio integrado ao técnico em Mecânica”, comenta.

Dois de seus irmãos estudaram em Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do Centro Paula Souza (CPS). “Um fez curso técnico em Edificações na Etec de São Paulo e outra o de Nutrição e Dietética na Etec Carlos de Campos“, completa.

Após o ensino superior, Barbosa concluiu o Mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Taubaté (Unitau), em 2006, e o MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec, em 2021.

Sobre a Iscar

No início, a Iscar do Brasil era localizada no município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e hoje está sediada em Vinhedo, na Região de Campinas. Nela, são comercializados os produtos produzidos pelas fábricas distribuídas em diversos países.

Em 2016, Barbosa se tornou CEO da multinacional e exerce a função até hoje. Na sede de Vinhedo, a empresa conta com uma unidade fabril especializada na fabricação de ferramentas especiais, brocas, suportes, bedames, barras de mandrilar, cabeçotes de fresamento, pastilhas de metal duro com perfis especiais, entre outros produtos. “Estudar na Fatec São Paulo me abriu portas para chegar onde estou. O diferencial foi fazer um curso superior com conteúdo sempre atualizado, que nos oferece atividades práticas. Nós colocamos a mão na massa e saímos profissionais bem qualificados”, comenta.