O economista e ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, participou nesta quinta-feira, da Alive na Quarentena, realizada pela Câmara Brasil- Israel (BRIL Chamber), onde falou sobre “Como o Brasil sairá da crise econômica provocada pelo Coronavirus“.
Durante o evento online, transmitido pelos canais digitais da Câmara e que contou com número expressivo de participantes, o atual presidente do Credit Suisse no Brasil, debateu com o presidente da Câmara, Jayme Blay e com o vice-presidente, Renato Ochman, além de responder às perguntas dos expectadores.
Goldfajn falou sobre o momento em que estamos vivendo, as reações, desafios, medidas e impactos do Coronavírus na economia do país, e deu um panorama sobre o preço do petróleo, dólar, ouro, commodities e investimentos.
“Estamos em meio a uma crise sem precedentes e a solução só virá depois que atravessarmos esse período e sairmos do isolamento em total segurança. Só assim a economia voltará a funcionar. O que precisamos fazer no momento é: salvar vidas, salvar as empresas e salvar os empregos”, enfatizou.
Segundo Goldfajn, o governo deu passos na direção certa com as medidas para resguardar a população de baixa renda e pequenas empresas. Agora, deveria se preocupar em garantir que os recursos cheguem de fato aos mais necessitados.
Outro ponto abordado foi a questão da dívida. “O Brasil entrou nessa crise com uma dívida de 76% do PIB e este número deve chegar a 90% quando a crise acabar. Vamos ter que voltar a discutir reformas, buscar um maior crescimento e tentar manter os juros baixos. Esta será uma tarefa difícil e que vai exigir muita qualidade de gestão”, constatou.
Para o economista, estamos no limite do possível, e para o Brasil sair desta crise, será necessário coordenação. “As brigas políticas não adiantam de nada. Elas não salvam vidas e nem geram empregos”, concluiu.
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