Entenda como o Deep Learning pode tornar os antivírus melhores

Uma empresa israelense chamada Deep Instinct quer usar o Deep Learning, capaz de superar mecanismos de inteligência artificial e até as habilidades humanas, em um antivírus. A aplicação da tecnologia no setor consegue identificar e capturar versões modificadas de arquivos maliciosos que frequentemente enganam os aplicativos de segurança.

O Deep Learning, ou aprendizagem profunda, envolve uma grande rede de sinapses e neurônios para reconhecer padrões abstratos ou complexos a partir de dados simulados. A rede consegue identificar novos padrões que, à primeira vista, parecem diferentes. Por exemplo: ao analisar fotos do rosto de uma pessoa e identificar seus detalhes faciais, o sistema é capaz de encontrar esse rosto dentre milhares de pessoas.

A Deep Instinct treinou o programa usando milhares de parâmetros de diferentes arquivos, para que a tecnologia consiga analisar e dizer se um arquivo é semelhante a um malware o suficiente para se tornar suspeito.

Eli David, co-fundador e diretor da companhia, explica que em testes o software foi capaz de detectar novos malwares 20% mais rápido do que os principais antivírus existentes. A novidade deve estar disponível em breve.