Empresa israelense venderá passagem de ônibus no Brasil

A empresa israelense Travelier, uma das líderes mundiais na digitalização do transporte terrestre e marítimo, anunciou a aquisição da DeÔnibus, importante plataforma online de emissão de passagens de ônibus no Brasil.

Conforme explicado pela empresa sediada em Tel Aviv, esta é uma operação “estratégica” que “fortalece a posição da Travelier na América Latina e posiciona a empresa para se tornar o balcão único para todos os transportes intermunicipais terrestres e marítimos em todo o mundo”.

A Travelier, anteriormente conhecida como Bookaway, foi fundada para desenvolver um sistema de reservas para qualquer meio de transporte ao redor do mundo, da mesma forma que você pode comprar passagens aéreas ou quartos de hotel em plataformas como Booking ou Expedia.

Com cinco marcas online globais que prestam serviços em mais de 120 países ao redor do mundo, a empresa israelense desembarcou agora no gigante sul-americano, a DeÔnibus tem mais de 300 operadoras em sua plataforma e atende cerca de 30 milhões de viajantes anualmente.

Porta-vozes da Travelier descreveram o DeÔnibus como “uma força dominante na indústria brasileira de viagens de ônibus”, com uma rede conectada a mais de 36.000 rotas e cobertura geográfica de 80% do país.

O Brasil, destacou um comunicado divulgado por São Paulo e Tel Aviv, apresenta “uma importante oportunidade para a emissão de passagens de ônibus” online. É um dos maiores mercados do mundo e gera mais de 2 bilhões de dólares em receitas anuais, observaram.

“Há algum tempo analisamos o mercado brasileiro, avaliando o cenário, os players e o potencial” e “o DeÔnibus tem ótimos alicerces e uma cultura que se enquadra no grupo Travelier, além de potencial de escala”, disse Noam Toister, cofundador e CEO da Travelier.

O comunicado informa que a Travelier adquiriu 100 por cento das ações da DeÔnibus, mas não foram fornecidos detalhes sobre o valor da operação. Ele também espera que a DeÔnibus mantenha sua “impressionante trajetória de crescimento anual” de 50%.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel Económico
Foto: DeÔnibus e Canva