EMPRESA ISRAELENSE PREVÊ JACAREZINHO SEM DENGUE EM 2020

Jacarezinho sem dengue em 2020! Com esta frase otimista, a diretora geral da Forrest no Brasil, Elaine Paldi, define o projeto que se inicia nesta cidade do Paraná, para acabar com um problema que tira o sono da população: a infestação do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças, entre outras, como a dengue. As autoridades sanitárias do município veem como iminente uma epidemia de dengue na cidade, mas, para evitar o pior, um acordo entre a prefeitura e a multinacional de biotecnologia prevê a soltura de mosquitos estéreis, geneticamente modificados que interrompe a reprodução do inseto.

Inicialmente a intenção da prefeitura em estender para todos os bairros o controle biológico do mosquito da dengue esbarrou numa dificuldade burocrática: o Ministério Público Estadual (MPPR) exigiu que a contratação da Forrest Brasil ocorra mediante processo de licitação. A administração resolveu acatar depois que as estimativas de custos iniciais, mais de R$ 3 milhões, caiu para menos de R$ 500 mil, valor que só a concorrência vai definir.

A Prefeitura de Jacarezinho pretendia renovar o contrato com a Forrest para continuar aplicando o projeto com os mosquitos Aedes aegypti estéreis por um ano, expandindo para todo o município. A estimativa inicial de R$ 3 milhões seria para 12 meses, mas com as negociações entre a multinacional de origem israelense, esse valor cai para menos de R$ 500 mil, revela o secretário de Saúde da cidade, Marcelo Nascimento e Silva.

A diretora geral Elaine Paldi, que é esposa do israelense e fundador da Forrest, Nitzan Paldi, atribui ao prefeito Sérgio Faria, o Dr. Sérgio, a viabilidade do acordo. “Ele é um político desigual. O valor de um projeto como este é ínfimo se comparado aos prejuízos caudados pela dengue. Contudo, nem todos os municípios podem investir”, assinalou a executiva, em entrevista pelo aplicativo wattzapp, diretamente de Israel ode está com o marido.

Segundo ela, o prefeito sugeriu outras formas de contratação sem comprometer o orçamento do município e assim, realizar a licitação dentro do limite e realidade da prefeitura. O valor do projeto é o mesmo para qualquer outro lugar no mundo, contudo, o prefeito foi criativo ao sugerir uma forma de que ficasse muito menos da metade. “Qual foi a fórmula e qual seria este valor? É um bom começo e um excelente avanço! Tudo será exposto no dia da reunião pública, semana que vem. Mas acredite, ele conseguiu ‘outro milagre’, assevera, acrescentando que a empresa fará o trabalho de controle do mosquito da dengue por menos que 500 mil

“Jacarezinho sem dengue a partir de 2020!”, exalta.

O prefeito, por sua vez, diz que vai buscar recursos para bancar os custos do projeto e conta com apoio de deputados e outras liderança. Ele ressalta que o trabalho que está sendo desenvolvido em Jacarezinho é um laboratório para todo país.

O projeto desenvolvido pela Forrest em Jacarezinho mostrou que a biotecnologia é uma arma fundamental para o controle populacional do mosquito, graças a uma mutação genética desenvolvida em laboratório em que o inseto macho fica estéril, incapaz de promover a reprodução de novas espécies. Ao cruzar com a fêmea, que tem capacidade de reprodução apenas uma vez na vida, não surgirão descendentes para dar seguimento à capacidade de propagação da doença. No experimento feito na cidade, houve redução de 90% na população do mosquito.

Fonte: Tribuna do Vale