Com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria, a agência CNI (Confederação Nacional da Indústria) elaborou a sua quarta edição do relatório, Competitividade Brasil: comparação com países selecionados, publicado pela primeira vez em 2010, novamente em 2012 , 2013 e 2014.
A avaliação foi feita considerando;
Fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia do manejo desses instrumentos, como;
o Disponibilidade e custo de mão de obra;
o Disponibilidade e custo de capital;
o Infraestrutura e logística;
o Peso dos tributos.
Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas, como:
o Ambiente macroeconômico;
o Ambiente microeconômico;
o Nível educacional da população;
o Tecnologia e inovação.
O potencial competitivo da economia brasileira foi avaliado em função da posição relativa do Brasil comparativamente com um conjunto de países selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional. Esse conjunto de países compreende África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e Turquia.
A avaliação de oito fatores determinantes da competitividade dos países confere ao Brasil a penúltima posição entre os 15 países selecionados, à frente da Argentina. Apenas nos fatores disponibilidade e custo de mão de obra e em tecnologia e inovação o país não se encontra no terço inferior do ranking (entre a 11ª e a 15ª posição). A melhor posição do Brasil entre os oito fatores é obtida em disponibilidade e custo de mão de obra (quarta posição em 2014) e a pior posição em disponibilidade e custo de capital (15ª).
Na comparação com o ranking de 2013, a classificação geral do Brasil é a mesma: o país se mantém na penúltima posição, à frente da Argentina. Entre os oito fatores, o Brasil avançou posições em três: Disponibilidade e custo de mão de obra, Peso dos tributos e Ambiente microeconômico.
No entanto, é apenas em Ambiente microeconômico que se observa avanço a partir do crescimento em termos absolutos de variáveis do Brasil associadas ao fator, particularmente, na melhor nota obtida quanto à variável Intensidade da concorrência no mercado doméstico.
Com esse desempenho, o país subiu da 13ª para a 10ª posição nessa variável.
O ranking geral foi construído com base na média simples entre os valores de cada país nos oito fatores de competitividade. No caso dos países que não possuem resultados para um dos fatores, sua posição no ranking geral foi determinada considerando apenas os seis fatores para os quais todos os países têm valor.
Para mais informações e acesso ao conteúdo completo : CompetitividadeBrasil_2014,