Aparelho israelense que remove espinhas é lançado no Brasil

As espinhas são as grandes “vilãs” da vida de muita gente, principalmente na vida de adolescentes. Na grande maioria dos casos, há três maneiras de remover as acnes. A primeira é “estourá-las” com os dedos, algo não muito recomendado pelo risco de a ação levar à formação de inflamações, cistos e cicatrizes. A outra é comprar cremes, cujas substâncias realmente tratam as erupções cutâneas, mas não trazem resultados rápidos. Fora isso, há a última (e cara) alternativa, que é recorrer a um dermatologista. A partir da semana que vem, entretanto, quem sofre com as espinhas poderá encontrar uma solução imediata, sem efeitos colaterais e com um custo-benefício interessante: o no! no! Skin, dispositivo que usa soluções antes somente encontradas em consultórios para remover os abscessos.

O no! no! Skin foi criado pela companhia israelense Radiancy. Fundada em 1998, a empresa passou os primeiros seis anos de vida fabricando equipamentos de estética e dermatologia para clínicas e consultórios. A partir de 2004, voltou-se para a venda de dispositivos para clientes comuns. “Quisemos transferir a nossa expertise para aparelhos que pudessem ser usados em casa e por qualquer pessoa”, diz o presidente da companhia, Dolev Rafaeli. Em 2011, a Radiancy foi incorporada pela PhotoMedex, fabricante de equipamentos que tratam, em consultórios, males como psoríase e vitiligo. Após a operação, Rafaeli se tornou o CEO das duas empresas.

O no! no! Skin é o segundo lançamento da PhotoMedex/Radiancy no Brasil. No ano passado, começaram as vendas do no! no! Hair no país. O aparelho usa uma tecnologia, chamada de Thermicon, que se baseia na transferência de calor para os folículos capilares. Em outras palavras, o dispositivo danifica o folículo, o que garante uma depilação com resultados, no mínimo, duradouros. “Antes de nós, só era possível encontrar algo semelhante em clínicas de estética e em dermatologistas. Hoje, qualquer um pode ter um equipamento desses em casa”, diz Rafaeli.

O executivo afirma ainda que o aparelho remove pelos em qualquer região do corpo. Para ser efetivo, a PhotoMedex/Radiancy recomenda que os clientes usem o no! no! Hair duas ou três vezes por semana. Após mais ou menos três meses, segundo a empresa, o ritmo de crescimento dos pelos diminuirá. “Não podemos dizer que a depilação é permanente, porque o tratamento depende da região do corpo e da quantidade de cabelos de cada um. Garantimos, porém, que a tendência é que a pele fique mais lisa”, diz Rafaeli. O no! no! Hair está à venda no site oficial do dispositivo e em redes varejistas de todo o país. O preço fica em torno de R$ 800.

Agora, até pelas boas vendas do removedor de pelos no Brasil, é a vez do no! no! Skin. o dispositivo faz o tratamento das espinhas por meio de uma tecnologia batizada de LHE (um acrônimo baseado nas palavras light, heat e energy – luz, calor e energia, em português). O uso do no! no! Skin é bastante simples: basta encostar o dispositivo sobre o abscesso. “Com duas aplicações diárias, com 10 segundos cada, a acne some”, afirma Rafaeli. Ele ainda afirma que o uso de nenhum dos aparelhos causa dor. “Criamos algo que nem tratamentos caros, como o laser, consegue proporcionar.”

De acordo com a PhotoMedex/Radiancy, o no! no! Skin deve começar a ser vendido na semana que vem, em um e-commerce próprio, a R$ 599. Posteriormente, ele também será encontrado no varejo a preços semelhantes.

A fabricante dos aparelhos faturou US$ 224 milhões no ano passado. Para 2014, a meta é atingir US$ 326 milhões. A expectativa da PhotoMedex/Radiancy é que o Brasil tenha um papel relevante nos próximos anos. “Acreditamos que a operação brasileira crescerá em um ritmo mais rápido que o dos outros 55 países em que estamos presentes”, diz Rafaeli.