A empresa israelense de defensivos agrícolas Adama avalia que 2023 deve ser um ano de volatilidade no mercado global, mas está otimista. O principal executivo da companhia, Steve Hawkins, disse que a expectativa é positiva também para o Brasil, apesar das perdas que os agricultores sofreram na safra de verão e da mudança no padrão climático, sob efeitos do El Niño. “Minha visão é muito otimista. Estamos muito confiantes aqui (no Brasil)”, afirmou. “A amplitude de portfólio permite que se tenha mais ferramentas para atendermos diferentes necessidades agronômicas”.
Hawkins esteve no Brasil no fim de junho, quando visitou unidades de produção e reuniu-se com revendedores e cooperativas. Essa foi a primeira vez que ele visitou o país desde que assumiu o cargo, em maio.
Ele se disse “impressionado” com o avanço da agricultura brasileira. “O Brasil é importante no tamanho e na inovação que traz para o nosso negócio”, disse. “Queremos ter uma participação de mercaro de dois dígitos aqui. Precisamos garantir que a organização e a infraestrutura estejam à altura da tecnologia que trazemos”, afirmou Hawkins, sem citar números.
O Brasil é a principal operação da Adama na América Latina, região que respondeu por 29% das vendas globais da companhia no ano passado, quando somaram US$ 5,6 bilhões. O país está entre os cinco principais mercados da empresa, junto com China, Índia, Austrália e Estados Unidos.
Fonte: Globo Rural, 04/07/2023
Fonte da Imagem: Pixabay