A israelense Adama começará a produzir no Brasil em cinco anos insumos para defensivos hoje importados da China. O investimento será de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões, confirmou ao BVMI o presidente da Adama Brasil, Rodrigo Gutierrez.
Até 2019, a unidade de Londrina-PR vai ganhar duas fábricas, além das três existentes. A planta de Taquari (RS) já abriga quatro fábricas e contará com uma nova em 2018 e outras duas em 2021.
Com isso, a empresa dobrará o número de princípios ativos produzidos no País para 15 e elevará sua produção para cerca de 90 milhões de litros em cinco anos, ante 39 milhões em 2016. Também ganhará fôlego para brigar pelos mercados de soja, milho, cana-de-açúcar, trigo, algodão e café e chegar à meta de 7% de fatia do mercado. Hoje, são 4,9%.
A Adama Brasil – leia-se Adamá, nome de origem hebraica que significa “solo”, “terra” – é uma indústria do segmento agroquímico, com mais de 40 anos de história no Brasil.
A companhia faz parte do grupo israelense Adama Agricultural Solutions Ltd., fundado em 1945, com sede em Tel-Aviv. Desde 2011, a ChemChina, maior empresa química da China e uma das 500 maiores empresas do mundo, passou a ter o controle acionário do grupo, que registra faturamento global de US$ 3,1 bi.
Com o propósito de criar simplicidade na agricultura, o grupo Adama está presente em mais de 100 países, ocupando a sétima posição entre as maiores companhias do setor. O grupo Adama possui mais de 5.000 colaboradores, sete centros globais de pesquisa e desenvolvimento e 19 unidades fabris de síntese e formulação de fungicidas, herbicidas, inseticidas, fertilizantes foliares, tratamento de sementes e produtos não agrícolas.
No Brasil, a Adama representa cerca de 15% dos negócios do grupo e é a maior unidade industrial fora de Israel. Com atuação nacional e duas fábricas, sendo uma em Londrina-PR, onde está localizada a sede da companhia, e outra em Taquari-RS, aqui a Adama possui em torno de 500 colabores.
Fonte – BVMI – Licio Melo – Broadcast Agro/OESP