Voyager Labs abre no Brasil

A Voyager Labs, uma startup israelense dona de uma solução usada para coletar dados usados em investigações de crimes, fraude corporativa e lavagem de dinheiro, acaba de abrir uma operação focada na América Latina.

O comando está com Marcelo Comité, um executivo experiente nesse nicho. 

Nos últimos seis anos, Comité liderou as operações na América Latina da NSO Group, outra companhia israelense, e da Cellebrite, uma empresa americana, ambas donas de tecnologia para extração e monitoração de informação com foco em um público similar ao da Voyager.

O executivo foi ainda líder da unidade de negócios Telefônica da BlackBerry e gerente regional de vendas da Apple para a região sudeste.

Os clientes típicos da Voyager são  governos, agências de inteligência, polícia, defesa, aplicação da lei, segurança de fronteira e grandes companhias privadas.

A tecnologia da empresa consegue analisar grandes volumes de dados abertos na Internet, inclusive a deep web, onde se concentra a atividade criminosa, permitindo reunir informações sobre indivíduos, grupos ou temas. 

As soluções identificam e categorizam automaticamente imagens, vídeos e dados de localização que elucidam e evidenciam as provas e conexões relacionadas. A Voyager Labs foi fundada em 2012 e já levantou US$ 100 milhões junto a investidores.

“Junto com nossa rede de parceiros em cada país, fortaleceremos os laços com clientes estratégicos nas áreas de governo, polícia, setor militar e empresas privadas. 

Estamos confiantes em oferecer uma combinação de soluções investigativas líderes mundiais em Inteligência Artificial”, afirma Comité.